[Resenha]: "O Segredo da Livraria de Paris", de Lily Graham




 


O ano é 1962 e Valerie, de 20 anos, está indo a Paris para conhecer o avô, seu parente vivo mais próximo, e obter informações sobre sua história. Por causa da Segunda Guerra Mundial, foi separada dos pais aos 3 anos e entregue pelo avô a uma prima de sua mãe, que a criou na Inglaterra. Valerie quer saber por que foi mandada para um país estranho para ser criada por uma parente distante.

Vincent Dupont, o avô, é dono de uma antiga livraria parisiense que permaneceu aberta durante a Guerra. Para chegar até ele, Valerie aproveitou o fato de ser bibliotecária e se candidatou a vaga de livreira. Usou um nome falso e inventou que escrevia um ensaio sobre a venda de livros durante a Ocupação Nazista. Conseguiu o cargo e a grande chance de saber por que o avô a abandonou e o que aconteceu a seus pais. 

A trama se passa em três momentos. Na atualidade, com Valerie idosa contando sua história a uma mulher durante uma viagem de trem. Depois alterna entre Valerie, em 1962, chegando a Paris para trabalhar na livraria; e Mireille, sua jovem mãe, nos anos 1940, tentando sobreviver na Paris ocupada pelos nazistas. Com personagens cativantes (amei o avô rabugento!) e uma história entremeada de amor e dor, o livro tem tudo para agradar. O passado de Valerie e seus pais é muito triste. Nas minhas muitas leituras com a Segunda Guerra como pano de fundo, ainda não tinha me deparado com nada semelhante à condição aflitiva de Valerie nos seus primeiros anos de vida. E, claro, gostei muito disso. Entretanto, não consegui me emocionar a altura. Não sei se foi a forma de escrita da autora: sem firula, direta e pouco profunda, ou se eu não estava no clima. Acontece, né! Mas, repito, a história é boa. 😉


Título nacional: O Segredo da Livraria de Paris
Título original: The Paris Secret
Autor: Lily Graham
Tradução: Elisa Nazarian
Nº de Páginas: 204
Formato: eBook Kindle
Ano de lançamento no Brasil: 2020
Editora: Gutenberg
Gênero: Romance inglês

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