[Resenha]: "A Amante do Oficial", de Pam Jenoff





Quando as forças da Alemanha nazista de Adolf Hitler invadiram a Polônia, Emma Bau, uma judia de 19 anos estava casada com Jacob há apenas 6 semanas. Com a chegada dos nazistas, Jacob desapareceu para se unir ao movimento de Resistência e Emma voltou a morar com os pais, que haviam sido enviados para o gueto de Cracóvia. Pouco tempo depois, com a ajuda da Resistência, ela escapa do gueto, ganha uma nova identidade como Anna Lipowski, e vai morar no campo com Krysia, uma tia católica e rica de Jacob.

Durante uma festa promovida pela tia Krysia, um alto oficial nazista, o Comandante Georg Richwalder, se encanta por Anna e lhe propõe emprego de assistente pessoal. Ignorando os riscos e visando ter acesso às mensagens confidenciais dos nazistas, a Resistência a obriga a aceitar o cargo. 

A força do romance de Pam Jenoff está (ou deveria estar) na missão de Anna, mas achei a personagem meio fraca para tantos dilemas. Pareceu a mim que Anna não possuía uma boa percepção da sua situação, do seu real papel e, por isso, não conseguiu me convencer nem como espiã, nem como amante apaixonada pelo inimigo, nem como esposa saudosa e nem como filha preocupada com a situação dos pais judeus. 

Ler um livro que foca no amor em um contexto de guerra, é algo que eu curto muito, mas este relacionamento entre a judia espiã e o alto oficial nazista, não me envolveu como gostaria. Por outro lado, também não consegui torcer pelo amor de Anna e Jacob. Faltava liga aos dois! Por isso acredito que mais ações de guerra e espionagem e menos pálidos envolvimentos amorosos, teriam trazidos resultados melhores para a trama.


Título nacional: A Amante do Oficial
Título original: The Kommandant’s Girl
Autora: Pam Jenoff
Tradução: Maíra Mendes Galvão
Nº de Páginas: 336
Ano de lançamento no Brasil: 2016
Editora: HarperCollins Brasil
Gênero: Romance histórico

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