[Resenha]: "A Verdade Segundo Ginny Moon", de Benjamin Ludwig

 






Ginny tem autismo e com apenas 9 anos, por sofrer abusos e negligência, foi tirada pela polícia da casa de Gloria, sua mãe biológica. Ginny não vê e nem fala com Gloria desde então, mas uma preocupação a acompanha porque deixou na casa algo de extrema importância, crucial mesmo para o seu equilíbrio emocional. Em segredo, planeja recuperar o que deixou para trás. Está determinada a encontrar Gloria, voltar ao apartamento em que viviam, mesmo sabendo que a mãe, impulsiva e violenta, pode machucá-la.

Aos 13 anos, depois de passar por alguns lares adotivos, Ginny é adotada pelo casal Moon. Apesar de atenciosos, os pais adotivos têm muita dificuldade em entender a filha. Na verdade, nenhum dos adultos, nem mesmo a terapeuta que a acompanha, ouve Ginny atentamente. Como a história é contada do ponto de vista dela, nós, os leitores, testemunhamos os momentos em que mergulha fundo no próprio cérebro e, por isso, a conhecemos e compreendemos melhor. A maneira como lida com o mundo que a cerca tentando se incluir nele, resulta numa história de reconhecimento e amadurecimento, que emociona. Além disso, os planos de Ginny para reencontrar a mãe, adicionam à trama bons momentos de suspense e aventura. Gostei e recomendo. 😉


Título nacional: A verdade segundo Ginny Moon
Título original: Ginny Moon
Autor: Benjamin Ludwig
Tradução: Débora Isidoro
Nº de Páginas: 373
Formato: eBook
Ano de lançamento no Brasil: 2020
Editora: Verus
Gênero: Romance

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