Para Mark Ruffalo o artista deve se envolver em movimentos políticos



Mark Ruffalo, o destaque no maior sucesso do ano passado - "Os Vingadores", tem dividido o seu tempo entre o trabalho e a defesa da campanha contra o Fracking, um método ambientalmente polêmico de extração de gás natural.

Em entrevista ao site Salon, ele comentou sobre o esforço que alguns fazem, às vezes gastando muitos dólares,  para desacreditar os filmes e os artistas que se envolvem com questões políticas e sociais. Deu como exemplo, o filme “Promised Land”, estrelado por Matt Damon, que aborda o tema Fracking e que tem sofrido com tal propaganda. 

Mark lembrou ainda, que os artistas sempre estiveram envolvidos em movimentos políticos e em ações que provocam mudanças culturais, mesmo quando não têm intenção de criar polêmicas. "Eu sou pró-casamento gay. Quando li "The Kids Are All Right",  pensei: isso seria uma ótima maneira de mostrar o lado humano desse debate." 

Segundo Mark, a falta de financiamento e acessibilidade são responsáveis pelos poucos scripts políticos nos dias de hoje, diferentemente do que acontecia  nos anos 70.

Ele lembrou que era uma das poucas pessoas que falava em voz alta e publicamente contra a guerra no Iraque - "mas ninguém dava a mínima, porque eu era um ator indie."

"Eu já fui chamado de aventureiro político, de liberal elitista. Eu já fui chamado de um monte de nomes. A única coisa que eles não têm sido capazes de fazer é atacar a minha vida pessoal. Eu vivo uma vida tranquila, sou casado, tenho filhos."

Quando perguntado se ele acha que vai perder audiência por causa do seu envolvimento político, Mark disse que talvez sim, mas que não está preocupado com isso, e que ele tem que seguir os seus sentimentos e o seu coração.

Leia a entrevista completa aqui.

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