[Resenha]: "A Trégua", de Mario Benedetti





O protagonista-narrador de "A Trégua" é Martín Santomé, um trabalhador de 49 anos, que enquanto aguarda pela aposentadoria iminente, faz um balanço da sua vida em um diário.

Santomé mostra-se como um homem frustrado que anseia a felicidade, mas não sabe onde encontrá-la. Pesa em seus ombros o fato de ter perdido a esposa muito cedo e de ter ficado com a obrigação de criar sozinho três filhos. Almeja a liberdade que a aposentadoria lhe trará, mas não sabe bem o que fará com o ócio. Vislumbra um destino escuro, solitário e melancólico.

Diante de um futuro pouco promissor, Deus resolve dar-lhe um sossego, libertando-o do tédio e colocando em seu caminho um afeto verdadeiro. Uma relação onde ele se sente ao mesmo tempo protetor e protegido. Uma luz, um respiro, uma verdadeira trégua.

Eu me comovi com a história, mas tive um pouco de dificuldade com a escrita do uruguaio Mario Benedetti. Precisei consultar o dicionário algumas vezes. Mas no final das contas, valeu a pena. 😉


Título nacional: A Trégua
Título original: La Tregua
Autor: Mario Benedetti
Tradução: Joana Angélica d'Avila Melo
Nº de Páginas: 163
Formato: eBook Kindle
Ano de lançamento no Brasil: 2011
Editora: Objetiva
Gênero: Romance uruguaio

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