[Resenha] "As Coisas Que Fazemos Por Amor", de Kristin Hannah




Título nacional: As Coisas Que Fazemos Por amor
Título original: The Things We Do For Love
Autora: Kristin Hannah
Tradução: Cláudio Carina
Nº de Páginas: 378
Formato: eBook Kindle
Ano de lançamento no Brasil: 2017
Editora: Arqueiro
Gênero: romance norte-americano


Em "As Coisas Que Fazemos Por Amor", de Kristin Hannah, vamos conhecer Angela DeSaria que, aos 38 anos, está voltando para sua cidade natal, West End, depois de ter se divorciado de Conlan. Após catorze anos de casamento, a vontade frustrada de ser mãe, acabou desgastando a relação. Angie até conseguiu engravidar três vezes, mas duas gestações acabaram em abortos espontâneos e, na terceira a criança chegou a nascer, mas viveu poucos dias. Pensaram em adotar um bebê, mas também não foram bem sucedidos.  E isso foi o fim. Nem ela nem Conlan tiveram coragem de tentar de novo. Angie queria que o amor deles tivesse sido suficiente para mantê-los unidos, mas a sua ânsia por um filho foi como uma correnteza, uma força avassaladora que destruiu tudo.

Em West End, apoiada por sua amorosa família, Angie se acomoda na casa de praia e aceita a incumbência de tentar salvar da falência o restaurante italiano fundado por seu falecido pai e administrado por sua mãe e suas duas irmãs.  E é assim, voltada para o trabalho, enquanto lida com sua dor, que Angie conhece Lauren Ribido, uma adolescente de 17 anos, estudiosa, bem-educada e trabalhadora que, apesar de morar em uma área paupérrima da cidade com a mãe alcoólatra e negligente, sonha em ter um futuro melhor. Angie contrata Lauren para trabalhar no restaurante e se sente bem ao ajudar a garota. Logo uma forte amizade se forma entre a mulher que deseja um filho e a menina que anseia pelo amor e o carinho de uma mãe.

A autora Kristin Hannah tem uma visão única sobre a alma humana e suas histórias, além de emocionar, trazem mensagens poderosas. Ao final de “As Coisas Que Fazemos Por Amor”, depois de muitas reviravoltas, Angie e Lauren conseguem reorganizar suas próprias vidas, provando que  o amor verdadeiro tudo vence, e que o laço familiar vai muito além da consanguinidade. Gostei muito!


Minha avaliação


Comentários