Eu assisti: Minhas Mães e Meu Pai

Finalmente, graças a Blockbuster Online, assisti o filme "Minhas Mães e Meu Pai".

Por mim, o título original do filme deveria ser mantido: "As Crianças Estão Bem". Sim, eles estão bem! Quem não está nada bem são os adultos. As homossexuais  Nic (Annete Benning) e Jules (Julliane Moore) vivem juntas há quase 20 anos e seu casamento passa por um desgaste. Elas têm dois filhos concebidos por inseminação artificial e a trama se intensifica quando os adolescentes decidem conhecer o pai biológico.

A entrada do desencanado Paul (Mark Ruffalo) na história vai sacudir as estruturas da família e expôr feridas.  Ele e a sensível e confusa Jules iniciam uma improvável relação amorosa, que depois de descoberta e perdoada pela controladora Nic, acaba por estreitar os laços entre elas. Fica então o recado: todo estremecimento familiar, independente do tipo de familia, é sempre resolvido quando há cumplicidade e amor.

Por outro lado, Paul amadurecerá depois de conhecer os filhos e pensará em formar sua própria família. No entanto, acaba percebendo pela resistência das mães, que seus filhos biológicos não poderão fazer parte de seu novo projeto de vida.

Gostei do filme e adorei os atores, principalmente Mark Ruffalo, cujo personagem é importantíssimo para o desenvolvimento da trama. Mas, preciso  perguntar à Lisa Cholodenko (roteirista e diretora), o que aconteceu com Paul,  já que ele some do filme sem deixar vestígio. Será que vai ter continuação? rs