Daí...


Daí a gente dorme. Dorme porque isso ainda se pode. Não de conchinha, mas dorme. 
Daí a gente sonha. Não com alguém, mas com o desejo de ir além. 
Daí a gente acorda. Não ouvindo um “bom dia”, mas torcendo pra ser. 
Daí a gente vive. Não só por viver, mas pra tirar do singular, tudo que a gente sonhou plural. 

Matheus Rocha
Crédito da imagem: loveliegreenie

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