[Resenha]: "Um Homem Chamado Ove", de Fredrik Backman




Título nacional: Um Homem Chamado Ove
Título original: En Man Som Heter Ove
Autor: Fredrik Backman
Tradução: Paulo Chagas de Souza
Nº de Páginas: 321
Formato: eBook Kindle
Ano de lançamento no Brasil: 2015
Editora: Objetiva
Gênero: romance sueco


O protagonista desta história é Ove, um homem de 59 anos, ranzinza e solitário, que não gosta muito de pessoas e leva uma vida amargurada desde que sua esposa Sonja faleceu. Aposentado à revelia, ele tem uma rotina monótona dividida entre rondas de inspeção no condomínio onde mora, e visitas ao túmulo do grande amor da sua vida. Sem Sonja a vida de Ove perdeu a cor e o sentido. Na esperança de se juntar a ela no céu, ele planeja dar fim à própria vida e começa a fazer cuidadosos preparativos para isso. No entanto, toda vez que tenta se suicidar, é interrompido por novos e turbulentos vizinhos.

Mesmo esbanjando mau humor e deixando claro que não está nem um pouco interessado em fazer amigos, os vizinhos confiam nele e o procuram com os mais variados pedidos de ajuda. Ove não nega auxílio a ninguém e isso é encantador.  Conforme a sua história vai sendo habilmente revelada, vamos percebendo que Ove é muito mais do que um velho carrancudo que adora se queixar de tudo. Ele é um homem que possui um coração puro e bom, e que sofreu muitas decepções na vida. Apesar do exterior irritadiço, por dentro ele é um ser solitário e saudoso que, ao mesmo tempo que deseja se matar em paz, está pronto para dar e receber amor. Resultado: não tem como não sentir carinho pelo Ove! 

Eu me emocionei muito com o protagonista; chorei com as suas tragédias e dei boas gargalhadas com as suas próprias regras de vida. Achei o livro incrivelmente tocante.


Minha avaliação



O livro Já foi adaptado para um filme na Suécia, sob a direção de Hannes Holm. O filme recebeu duas indicações ao Oscar, nas categorias de melhor filme estrangeiro e melhor maquiagem, e recebeu o Prêmio do Cinema Europeu de melhor comédia em 2016.


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